«Manuel Mendes Brandão lideró el gabinete de Paulo Portas en Defensa entre 2003 y 2005, y participó en el multimillonario proceso de adquisición de 260 vehículos blindados para el ejército portugués. En el mismo año en el que dejó el ejecutivo fue contratado por la firma austriaca Steyr – que pertenece al grupo multinacional General Dynamics – la cual acababa de ganar el concurso con el estado.»
«El nombre de Paulo Portas (ex-ministro de Defensa) se menciona varias veces en el proceso de investigación por las sospechas de corrupción y malversación por titular de cargo público en el contrato de los blindados.»
(El resto no se traduce dado el conocimiento de idiomas de los lectores)
Mas información en la reunión número 25 de la «Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas relativos à Aquisição de Equipamentos Militares (EH-101, P-3 Orion, C-295, torpedos, F16, submarinos, Pandur II)»
Ver noticia
«El nombre de Puertas aparece en la investigación «dormida» del proceso de los Pandur
Estado negociou em 2005 a aquisição de 260 blindados Pandur II. Processo, porém, contou com avanços e recuos. O antigo chefe de gabinete de Paulo Portas terá sido ouvido pelo Ministério Público.
PAÍS NEGÓCIO – 23:10 – 19/02/16 – POR PEDRO FILIPE PINA
Uma reportagem exibida esta sexta-feira à noite na SIC volta a recordar o complexo processo dos Pandur, ainda do tempo da governação de Durão Barroso. Paulo Portas era na altura o ministro da Defesa, cuja assinatura surge nos contratos. Mas foi o seu então chefe de gabinete na Defesa, Manuel Mendes Brandão, que o Ministério Público quis ouvir.
Manuel Mendes Brandão liderou o gabinete de Paulo Portas na Defesa, entre 2003 e 2005, e esteve envolvido no processo multimilionário de aquisição de 260 blindados para o Exército português. Logo no ano em que deixou o executivo foi contratado pelo escritório de advogados da austríaca Steyr – que pertence ao grupo multinacional General Dynamics – que acabara de ganhar o negócio com o Estado.
O antigo chefe de gabinete foi também vogal da comissão permanente de contrapartidas e, revela a SIC, que teve acesso ao processo, foi confrontado com suspeitas pelo Ministério Público (MP). É ele o único elemento do executivo de Durão Barroso ouvido pelo MP e a procuradora responsável terá mesmo sugerido a hipótese de o constituir arguido. A procuradoria terá chegado mesmo a pedir o levantamento de sigilo fiscal.
Ao longo da última década, o negócio de 360 milhões de euros dos Pandur tem surgido pontualmente. Em 2005, a finlandesa Patria, que perdera o concurso para este negócio, protestou mas viu o seu protesto ser rejeitado em tribunal.
Mais tarde, a empresa portuguesa que iria montar a quase totalidade das viaturas nunca chegou a construir nenhum Pandur. Após divergências com o fornecedor nasce a Fabrequipa. O Estado português chegou a denunciar o contrato com a General Dynamics quando Passos Coelho era primeiro-ministro e Aguiar Branco ministro da Defesa, chegando mais tarde a acordo. O negócio dos Pandur mereceu mesmo inquérito parlamentar.
Segundo revela a SIC o nome de Paulo Portas surge referenciado por diversas vezes no processo que investiga suspeitas de corrupção e prevaricação por titular de cargo público no negócio dos blindados.
O inquérito iniciado em 2014 pelas autoridades, entretanto, conta já com mais de 10 volumes. Uma das páginas conta inclusive com uma imagem de Paulo Portas, institucional, que mostra o ex-governante já no cargo de vice-primeiro-ministro, que assumiria após a crise política provocada pela “demissão irrevogável”, acompanhada do CV de Portas.
Apesar da quantidade de papéis acumulados nesta investigação, já há meses que não há desenvolvimentos no processo.»